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domingo, 14 de novembro de 2010

Ferrovia












São Paulo Railway (1867-1946)

E. F. Santos-Jundiaí (1946-1994)

CPTM (1994-2001)

Município de Santo André, SP Linha-tronco - km 30,300 (1935)   SP-2654    

Inauguração: 16.02.1867
Uso atual: fechada com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1977  

HISTORICO DA LINHA

A São Paulo Railway - SPR ou popularmente "Ingleza" - foi a primeira estrada de ferro construída em solo paulista. Construída entre 1862 e 1867 por investidores ingleses, tinha inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá. Ligando Jundiaí a Santos, transportou até a década de 30, o café e outras mercadorias, além de passageiros de forma monopolística do interior para o porto, sendo um verdadeiro funil que atravessava a cidade de São Paulo de norte a sul. Em 1946, com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O nome pelo qual se tornou mais conhecida, embora nos anos 70 tenha passado a pertencer à RFFSA, e, em 1997, tenha sido entregue à concessionária MRS, que hoje a controla. O tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997, mas o transporte entre Jundiaí e Rio Grande da Serra continua até hoje com as TUES dos trens metropolitanos.  



A ESTAÇÃO

            A estação de Paranapiacaba, aberta com o nome de Alto da Serra em 1867. Feita para ser o pátio de operações do sistema de cabos implantado pelos ingleses em 1867, nela foi mais tarde, em 1896, construída uma vila para os funcionários da São Paulo Railway que com seu estilo inglês e sua beleza, aliada às belezas naturais do local, foi tombada pelo Patrimônio Histórico há muito tempo. Por volta de 1900, uma segunda estação, diferente e maior do que a original, foi construída. Em 1907, o nome da vila foi trocado para Paranapiacaba, "lugar de onde se avista o mar". O nome da estação, entretanto, permaneceu como Alto da Serra até 1945, quando foi alterado para Paranapiacaba.

            Pelo seu imenso pátio estão espalhados esqueletos de carros e locomotivas antigas, novas, a vapor e diesel, carros de madeira e de aço e mais uma infinidade de equipamentos que sofrem com o abandono geral das ferrovias. Paranapiacaba era atendida até novembro de 2001 pelos trens metropolitanos da CPTM, que para lá iam em diferentes horários, mas não tantos quantos os que chegavam a Rio Grande da Serra diariamente. A partir daí, os trens somente passaram a seguir nos fins de semana para Paranapiacaba, e um ano depois, a suspensão total do trem para a vila acabou desagradando a muitos. Em 2002, a Prefeitura de Santo André adquiriu a vila inglesa, mas não o pátio ferroviário, que continua abandonado.

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